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quarta-feira, 23 de março de 2016

Pensamentos aleatórios.

6 de junho de 2015 23:33
Tem coisas na vida que se vão rápidas de mais para que se possa aproveitar o suficiente. Deus me ensinou que há tempo pra tudo, tempo de chorar e de sorrir, tempo de temer e de enfrentar, me ensinou que mesmo forte sou fraco. Não consigo entender tanta complexidade, não sou suficientemente maduro para compreender tal mistério. Preciso de algo para voltar a viver intensamente.

Em memória de: Renato Seraphin.

27 de junho de 2015 00:41
Pai socorro! Estou caindo no mais obscuro vazio desse abismo. Me sinto aprisionado e acorrentado por todos os meus medos. Não consigo ver nada além de angustia e sofrimento. Já não encontro mais vida. Perdido! Me parece que todos os sentidos se foram. Já não sei o rumo que tomar nessa jornada. Os meus medos me consomem mais forte do que a vontade de lutar. Estou totalmente amargurado, me ajude a erguer, novamente, minha pesada têmpora! Penso que estou no mais profundo poço dentro de mim. E mesmo assim, não consigo me reconhecer. Acho que estou deixando algo me escapar por entre os pensamentos. Creio que subestimei o meu "eu" interior. E agora estou perdendo minha própria essência. E mais uma vez estou com medo, medo de perder, e se perder... não sei se há como perder mais do que já perdi. E se eu me encontrar, que encontro terei afinal? Será que saberei o que fazer quando me encontrar? Será que há uma lição que eu deva aprender com tudo isso? Um manual que me ensine a lhe dar com tudo que está acontecendo no presente momento?

Em memória de: Renato Seraphin.

29 de setembro de 2015 11:25
Em 7 dias Deus criou tudo o que somos e o que vivemos. Como um simples mortal, não sou capaz de fazer algo dessa natureza. Contudo, junto a você, em 30 dias construímos algo que muitos nem em 30 anos conseguiriam. A confiança, o respeito, o carinho, a paciência e a paixão, cada um deles, um após o outro, consequentemente, são dádivas que devem ser preservadas num relacionamento. Decidimos construir o nosso próprio amor e essa decisão não foi fácil nem pra mim quanto menos pra você. Porém, está tomada. E como filhos de Deus devemos, neste momento, honrar nosso compromisso. Você é a melhor pessoa que eu podia encontrar para estar ao meu lado, nem de longe poderia existir alguém para lhe substituir. Obrigado por estar ao meu lado e eu estarei ao seu, até quando decidirmos levar nosso relacionamento à outros níveis.

Para: Jamile Vieira.

28 de outubro de 2015 08:16
Tem algumas semanas que não escrevo, mas não escrevo por falta de ter o que falar. Porém, algo me atiçou a escrever hoje. Algo que preciso externar de dentro da minha mente. Acabei de sair de uma palestra, onde o tema foi o precursor deste texto. Onde o assunto era corrupção. No entanto, o que me chamou atenção não foi a corrupção conhecida atualmente no pais, mas sim da corrupção interior do ser humano. Pois, é o único ser capaz de se corromper e também corromper qualquer coisa a sua volta. E quando digo isso, não me excluo deste meio. Observamos comportamentos de outros seres humanos (pais, irmãos, amigos e familiares) desde o nascimento e costumamos copiar tais comportamentos de acordo com o crescimento. Contudo, chegou um tempo em que achei desnecessário tais atitudes e parei de copiá-las, ou seja, criei minha própria realidade, meus próprios costumes, meu respectivo jeito de se comportar. Talvez seja isso que nos torne diferentes uns dos outros, não somos seres coletivos como achei que fôssemos. Somos de certa forma "únicos", embora tenhamos que conviver em sociedade. E essa sociedade divide-se em grupos, ou seja, mesmo com todas minhas características "únicas", eu sempre irei me encontrar em um grupo que é adepto dos mesmos ideais. Grupos esses, onde pessoas se identificam entre si. São esses grupos sociais que mudam realidades, constroem novos ideais e fomentam novas teorias.

Palestra: Corrupção no Brasil e constituição de 1988, IESB.

domingo, 20 de março de 2016

O porquê da volta.

        Desde quando voltei a escrever no blog, nunca havia dito o porquê dessa repentina volta. Gosto muito de ler e escrever. Sou um amante nato da literatura. O único defeito que possuo, é a indisposição de transmitir uma ideia ou um sentimento para o papel (ou computador). Já percebeu isso? Toda vez que tento transmitir algo que estou sentindo, em determinado momento, ou determinada ideia, sempre me perco nas palavras, e acabo falando de mais, ou de menos. E consequentemente, não consigo chegar ao objetivo de remeter ao leitor, aquela aptidão de se identificar com o outro, sentir o que ele sente, aquela famosa palavra, "Empatia".
        No grego, empatia (empatheia) quer dizer paixão, ou seja, é como um sentimento de afeto ao próximo. Estamos acostumados com o conceito de empatia no seu sentido de compaixão ao próximo e não como paixão ao próximo. Esse conceito de compaixão não está errado, você não concorda que é meio difícil "apaixonar-se" por um completo(a) estranho que você acabou de conhecer? Então, no sentido grego, a empatia está ligada ao sentimento de amor pela identificação com o próximo.  Um modo afetivo intenso com o próximo, uma compreensão psicológica do outro indivíduo.
        Dado esse breve e sucinto conceito, o que busco na verdade é a compreensão psicológica e essa identificação com o próximo através dos meus textos. O que não torna nada fácil escrever. Pois, se há algo mais difícil do que, por meio da escrita, transpassar sentimento, é ocultar sentimentos dentro de si. Intuições, sentimentos, sensações, afeto, pensamentos, são coisas necessárias à sociedade no modo geral. E todos esses sinônimos, podem ser benéficos, ou maléficos ao ser humano. E o equilíbrio desses fatores na vida de uma pessoa pode fazer toda diferença no caráter pessoal. Uma vez que todos nós estamos sujeitos a subjetividade (nossa maneira de pensar, nossa experiência e emoções), obter controle dessa ferramenta biológica é fundamental.
        Embora tenha fugido um pouco do meu objetivo principal no texto, é impossível não deixar explícito alguns aspectos, para que a compreensão do leitor seja clara. E dito isso, afirmo que, os meus textos é uma reflexão da pessoa que eu sou, que me tornei, do meu caráter, dos meus conceitos e perspectiva de vida. Então, tudo que sou, eu acabo expondo quando escrevo. E é aí que entra a empatia por parte do leitor. O meu objetivo não é que o leitor se identifique ou compadeça pelas minhas narrativas, mas que através delas, crie o hábito de se identificar, compreender e se por no lugar do próximo, antes de qualquer julgamento, ou opinião, ou preconceito que venha a existir. E que esse hábito seja transpassado de geração em geração, formando uma sociedade que saiba conviver em harmonia com as diferenças individuais e coletivas.

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