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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

O eu sou.

Eu sou aquele sentado a beira do mar, esperando o sol se pôr
Sou aquele que não tem mais caminho para andar
Vou em busca de sonhos
Que já não posso alcançar
Sou um homem perdido
Encolhido
No cantinho
Sou um homem extinto
Destemido
Existindo sem sentido
Sou aquele que um dia esperou
E determinou
Que seria assim sem retorno
Talvez meus versos acabaram
E agora não passa mais o tempo
E me limito ao tempo que passou
E talvez eu já não exista mais pra você
Sinto que estou sumindo aos poucos
Mas parece que você já percebeu
Você já não está mais aqui
Onde foi?
Já não tenho mais rimas
E desolado sem rimas
Perco a intensa paixão por viver
...

domingo, 31 de julho de 2016

Não levante da cama.

Certa noite estava eu ali, sentada na cama, olhando fotos antigas, como costumávamos fazer antes dele partir. Ao ver ele na foto uma lágrima escorreu pelo meu rosto. Pensei ter ouvido um barulho de passos na cozinha, fiquei assustada óbvio, estava completamente sozinha. Não sou muito corajosa, mas usei a coragem que ainda me restava, e levantei da cama para olhar. O local estava como de costume, normal e sem ninguém aparentemente. Voltei para o quarto e as fotos estavam jogadas no chão.
Tenho certeza de ter deixado-às em cima da cama. Como foram parar ali? Quando me debrucei para apanha-las, senti uma respiração profunda e lenta que vinha do canto da cama. Ao olhar para o canto da cama não vi nada. Apanhei as fotos e resolvi guarda-las, mas algo estava errado, a do Pedro não estava mais ali. Quando olhei no chão para ver se achava, senti outra vez a respiração profunda e lenta, mas dessa vez pude senti-la perto do meu pescoço. Percebi na hora, não me lembro de ter sentado desse lado da cama, esse lado é do Pedro. Foi quando eu ouvi uma respiração profunda, só que mais lenta, mais fraca, e que já não pairava sobre meus ombros, e de repente ela cessou. Fiquei a noite toda em um silêncio absoluto... Não consegui dormir naquela noite!
Quando a porta da sala abriu sai em disparada para os braços de Pedro, o choro escorria pelo rosto, não consegui explicar o que acontecerá.
Até hoje Pedro não consegue mais viajar a trabalho e me deixar sozinha, acho que ele não viu a sombra que estava no quarto ao lado da cama.

Quem está ai?

Hunny? Pode me ajudar?
Está escuro aqui, tem uma presença ruim aqui, posso sentir.
Hunny, que nome é esse?
Por que falei seu nome? Quem é você?
Hunny me perdoa, eu sei que só quer ajudar.
Você sabe do que eu sou capaz? Sabe mesmo do que sou capaz?
Não pense que você pode escapar de tudo isso! Você já não tem saída faz tempo. Só precisa olhar atentamente ao seu redor.
Medo? Você está com medo?
Esse homem preto não pode te tocar. A menos que eu peça. Seja bom Hunny.
Sabe o que te assusta Hunny? É não saber. Sabe quem está atrás de você Hunny? Hunny?
Onde você foi Hunny?
Não disse que iríamos jogar?
Hunny, você está escondido?
Apareça Hunny, é hora de brincar!
Sinto você cada vez mais perto. Bem perto. Consegue me sentir, cada vez mais perto? Sim Hunny, achei você.
Está com medo? Mas eu mandei o homem preto ir. Agora só tem eu, você... E... Espera quem está aí? Quem é você? Não faça isso! Não sou ruim! Só estava brincando!
Oi Hunny! 👤

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Qual o preço do silêncio?

 Esse menino não tinha voz, sequer emitia algum tipo de som. Sua boca nunca precisara ser usada antes, pois não entendia qual o sentido de sua existência.
O maior problema era o quanto ele sabia. Todo seu conhecimento, sua experiência, seus pensamentos e segredos guardados dentro de si e que nunca seriam exposto.
Pobre menino, mal sabia ele que seu grande sonho poderia virar seu grande pesadelo. Mas que mal faria algumas palavras? Que mal faria alguns segredos?
Em vez de ir procurar a cura para o seu mal, ele passou a observar as pessoas que possuíam algum domínio da fala.
Quanto mais observava, mais entendia que ninguém possuía tal domínio…

O tempo passou e um belo dia o homem, que deixara de ser menino, pensou ter adquirido o dom da fala. De tanto observar os outros falando, o homem decidiu então abrir sua boca e falar tudo que vinha a sua mente. Dali em diante nunca mais se viu tal homem. Exato! Sem vestígios ou pistas o homem simplesmente desapareceu. Nem ao menos uma carta escrevera… Ninguém sabe ao certo, como ou porque o homem sumira. O que se sabe é que sumiu. Nem ao menos sabe-se quantos segredos ou experiências ele passara aos demais homens, apenas que suas últimas palavras foram… O silêncio é gratuito!

Meu eu interior

Sabe aquela sensação de quando você chega em casa, tira os sapatos, tira aquele uniforme suado do trabalho, toma um banho e senta numa poltrona grande e confortável? Então, é a mesma sensação que sinto ao voltar a escrever. É o momento em que baixo a guarda, o momento que estou mais vulnerável, onde tudo dentro de mim fica totalmente exposto. Quando me sento e começo a escrever, o espírito que habita dentro de mim, minha alma, ou qualquer coisa que acredite, fica desprotegido. Fico vulnerável, pois, esse ser que se liberta quando estou escrevendo, é meio frágil, predisposto e suscetível ao exterior. Por isso mantenho sempre a guarda alta, para que possa proteger e guardar de qualquer mal que possa ferir meu espírito.
O retorno é sempre melhor, pois a vontade de se libertar é muito grande, então as palavras costumam fluir sempre naturalmente, sem controle, às vezes sem nexo, mas que importância tem o nexo quando não há limites para o imaginário? 
Esse "ser" que habita dentro de mim é composto por todos os sentimentos bons, que guardo e escondo das pessoas. Quanto mais sentimentos bons, maior esse "ser" fica, e quanto maior fica, mais difícil fica de manter guardado.
A olho nu, sou um ogro, grosso, sem coração e desprezível. Porém, quando me vê completamente vulnerável, de guarda baixa, não dá pra compreender de onde vem tudo isso.
As pessoas costuma achar meio louco meu jeito de lhe dar com a vida, onde o "meu eu interior" que é carismático, domável e gentil fica guardado a sete chaves, enquanto "meu eu" estúpido, pretensioso e arrogante fica exposto.
Costumo pensar que a pessoa que ficar ao meu lado, mesmo eu sendo estupido, pretensioso e arrogante, merece muito mais o meu eu carismático, domável e gentil. Não sou o tipo de pessoa que mostra o lado bom primeiro. Depois de conquistado a pessoa, aí sim, apresento esse lado. Penso que, se a pessoa suportou o meu lado ruim, ela merece conhecer meu lado bom.
Não sei se trata de uma psicologia reversa, não sei se aplica a esse tipo de caso, contudo, pra mim, este método não tem desapontado.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Depois dos vinte

   Quase todo blog que li antes tinha um texto assim, onde a pessoa contava sobre sua vida depois de certa idade. Sempre há um ano que marca a nossa vida, e esse ano, foi ano passado (2015), onde a maior parte dos meus projetos se concretizaram. Projetos como: uma vida independente, curso superior, liberdade de sair, próprias despesas e assim por diante. Todas essas conquistas, havia projetado desde muito cedo.
   Lembro-me quando tinha apenas 10 anos e ficava escutando conversas dos adultos sobre faculdade, carros, mulheres, e tudo que chamava atenção de um jovem rapaz. Tudo isso parecia ser inalcançável para mim. Eu era muito tímido, calado, observador, quase que monótomo. E durante muito tempo permaneci alienado quanto aos meus comportamentos em público. Hoje em dia pessoas me consideram uma pessoa fria, calculista, pessimista, por causa de algumas dessas características que ainda não consigo me livrar. Embora não seja essa pessoa que muitos julgam pela aparência meio sombria ou sei lá o que. Não sou pessimista, muito pelo contrário, acredito no ser humano, mais do que qualquer amigo meu. Acredito que pessoas estão sujeitas a falhar desde o nascimento, mas que também possa ocorrer o contrário.
   No ano de 2015, além de muitas conquistas pessoais, também tive uma perda muito pessoal e que não quero expor por enquanto, depois reservo um tempo e escrevo sobre isso. Contudo, referente ao ano de 2015, essas conquistas se resumem ao ingresso no ensino superior, no curso onde sonhava desde os nove anos de idade, ao meu primeiro trabalho de carteira assinada, ao meu primeiro cartão de crédito (isso pra mim, conta como próprias despesas), tudo isso foi como um ponta pé inicial para uma vida adulta. E nesse ano concretizei mais um projeto que é a liberdade de sair, ou seja, comprei meu carro! Muita emoção ao dizer isso, Acho que de todos os projetos, esse sem dúvida era o que eu mais aguardava conquistar.
   E contrariando o que escrevi no parágrafo acima, posso dizer com toda certeza do mundo, que o maior projeto até hoje conquistado, foi Ela. Talvez o termo projeto pareça vulgar, mas eu projetava encontrar alguém que pudesse viver a eternidade comigo. - Mas, Marcos impossível viver a eternidade ao lado de alguém. - Desculpa amigo, porém, discordo plenamente desse pensamento. Minha namorada, futura esposa, é a pessoa ideal pra mim. Não posso descrevê-la com muitos detalhes, pois se não exibiria muito sua intimidade. Mas sem evidências nenhuma de que ela é a pessoa que eu escolho para passar a eternidade, toda sua loucura, todos os seus olhares, todos os sorrisos, seu cabelo, seu cheiro, sua pele, tudo nela parece manter minha total atenção. Nunca estive tão focado em uma pessoa desse modo. Espero que seja recíproco. E mesmo que não seja, ela me faz feliz, independente do tempo que durar.
   A dica que deixo para você que também se identifica com essa realidade, é: viva intensamente todos os dias como se fosse seu último, não deixe para manhã o que te faz feliz hoje, eu sei que é clichê, mas sigo a risca isso. E posso garantir que estou muito feliz assim.

Ps: Demorei quase três messes para terminar esse texto.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Pensamentos aleatórios.

6 de junho de 2015 23:33
Tem coisas na vida que se vão rápidas de mais para que se possa aproveitar o suficiente. Deus me ensinou que há tempo pra tudo, tempo de chorar e de sorrir, tempo de temer e de enfrentar, me ensinou que mesmo forte sou fraco. Não consigo entender tanta complexidade, não sou suficientemente maduro para compreender tal mistério. Preciso de algo para voltar a viver intensamente.

Em memória de: Renato Seraphin.

27 de junho de 2015 00:41
Pai socorro! Estou caindo no mais obscuro vazio desse abismo. Me sinto aprisionado e acorrentado por todos os meus medos. Não consigo ver nada além de angustia e sofrimento. Já não encontro mais vida. Perdido! Me parece que todos os sentidos se foram. Já não sei o rumo que tomar nessa jornada. Os meus medos me consomem mais forte do que a vontade de lutar. Estou totalmente amargurado, me ajude a erguer, novamente, minha pesada têmpora! Penso que estou no mais profundo poço dentro de mim. E mesmo assim, não consigo me reconhecer. Acho que estou deixando algo me escapar por entre os pensamentos. Creio que subestimei o meu "eu" interior. E agora estou perdendo minha própria essência. E mais uma vez estou com medo, medo de perder, e se perder... não sei se há como perder mais do que já perdi. E se eu me encontrar, que encontro terei afinal? Será que saberei o que fazer quando me encontrar? Será que há uma lição que eu deva aprender com tudo isso? Um manual que me ensine a lhe dar com tudo que está acontecendo no presente momento?

Em memória de: Renato Seraphin.

29 de setembro de 2015 11:25
Em 7 dias Deus criou tudo o que somos e o que vivemos. Como um simples mortal, não sou capaz de fazer algo dessa natureza. Contudo, junto a você, em 30 dias construímos algo que muitos nem em 30 anos conseguiriam. A confiança, o respeito, o carinho, a paciência e a paixão, cada um deles, um após o outro, consequentemente, são dádivas que devem ser preservadas num relacionamento. Decidimos construir o nosso próprio amor e essa decisão não foi fácil nem pra mim quanto menos pra você. Porém, está tomada. E como filhos de Deus devemos, neste momento, honrar nosso compromisso. Você é a melhor pessoa que eu podia encontrar para estar ao meu lado, nem de longe poderia existir alguém para lhe substituir. Obrigado por estar ao meu lado e eu estarei ao seu, até quando decidirmos levar nosso relacionamento à outros níveis.

Para: Jamile Vieira.

28 de outubro de 2015 08:16
Tem algumas semanas que não escrevo, mas não escrevo por falta de ter o que falar. Porém, algo me atiçou a escrever hoje. Algo que preciso externar de dentro da minha mente. Acabei de sair de uma palestra, onde o tema foi o precursor deste texto. Onde o assunto era corrupção. No entanto, o que me chamou atenção não foi a corrupção conhecida atualmente no pais, mas sim da corrupção interior do ser humano. Pois, é o único ser capaz de se corromper e também corromper qualquer coisa a sua volta. E quando digo isso, não me excluo deste meio. Observamos comportamentos de outros seres humanos (pais, irmãos, amigos e familiares) desde o nascimento e costumamos copiar tais comportamentos de acordo com o crescimento. Contudo, chegou um tempo em que achei desnecessário tais atitudes e parei de copiá-las, ou seja, criei minha própria realidade, meus próprios costumes, meu respectivo jeito de se comportar. Talvez seja isso que nos torne diferentes uns dos outros, não somos seres coletivos como achei que fôssemos. Somos de certa forma "únicos", embora tenhamos que conviver em sociedade. E essa sociedade divide-se em grupos, ou seja, mesmo com todas minhas características "únicas", eu sempre irei me encontrar em um grupo que é adepto dos mesmos ideais. Grupos esses, onde pessoas se identificam entre si. São esses grupos sociais que mudam realidades, constroem novos ideais e fomentam novas teorias.

Palestra: Corrupção no Brasil e constituição de 1988, IESB.

domingo, 20 de março de 2016

O porquê da volta.

        Desde quando voltei a escrever no blog, nunca havia dito o porquê dessa repentina volta. Gosto muito de ler e escrever. Sou um amante nato da literatura. O único defeito que possuo, é a indisposição de transmitir uma ideia ou um sentimento para o papel (ou computador). Já percebeu isso? Toda vez que tento transmitir algo que estou sentindo, em determinado momento, ou determinada ideia, sempre me perco nas palavras, e acabo falando de mais, ou de menos. E consequentemente, não consigo chegar ao objetivo de remeter ao leitor, aquela aptidão de se identificar com o outro, sentir o que ele sente, aquela famosa palavra, "Empatia".
        No grego, empatia (empatheia) quer dizer paixão, ou seja, é como um sentimento de afeto ao próximo. Estamos acostumados com o conceito de empatia no seu sentido de compaixão ao próximo e não como paixão ao próximo. Esse conceito de compaixão não está errado, você não concorda que é meio difícil "apaixonar-se" por um completo(a) estranho que você acabou de conhecer? Então, no sentido grego, a empatia está ligada ao sentimento de amor pela identificação com o próximo.  Um modo afetivo intenso com o próximo, uma compreensão psicológica do outro indivíduo.
        Dado esse breve e sucinto conceito, o que busco na verdade é a compreensão psicológica e essa identificação com o próximo através dos meus textos. O que não torna nada fácil escrever. Pois, se há algo mais difícil do que, por meio da escrita, transpassar sentimento, é ocultar sentimentos dentro de si. Intuições, sentimentos, sensações, afeto, pensamentos, são coisas necessárias à sociedade no modo geral. E todos esses sinônimos, podem ser benéficos, ou maléficos ao ser humano. E o equilíbrio desses fatores na vida de uma pessoa pode fazer toda diferença no caráter pessoal. Uma vez que todos nós estamos sujeitos a subjetividade (nossa maneira de pensar, nossa experiência e emoções), obter controle dessa ferramenta biológica é fundamental.
        Embora tenha fugido um pouco do meu objetivo principal no texto, é impossível não deixar explícito alguns aspectos, para que a compreensão do leitor seja clara. E dito isso, afirmo que, os meus textos é uma reflexão da pessoa que eu sou, que me tornei, do meu caráter, dos meus conceitos e perspectiva de vida. Então, tudo que sou, eu acabo expondo quando escrevo. E é aí que entra a empatia por parte do leitor. O meu objetivo não é que o leitor se identifique ou compadeça pelas minhas narrativas, mas que através delas, crie o hábito de se identificar, compreender e se por no lugar do próximo, antes de qualquer julgamento, ou opinião, ou preconceito que venha a existir. E que esse hábito seja transpassado de geração em geração, formando uma sociedade que saiba conviver em harmonia com as diferenças individuais e coletivas.

quinta-feira, 3 de março de 2016

O que é ser amigo?

Nossa amizade começou com segundas intenções. Eu gostando da sua prima, queria que você me ajudasse a me aproximar dela. Mas quando percebi já era seu amigo, e quase que subitamente estávamos confidentes um do outro. Nunca antes havia feito amizade assim, tão rápido. Se isso foi bom? Foi ótimo. Mesmo não dando certo sua prima e eu, nossa amizade se prolongou, e espero que continue assim. Sei que deve estar lendo isso com muita raiva de mim. Mas para, não faz drama, você não é dessas. Eu sei que pode parecer que eu esqueci de você, mas não é verdade, na verdade eu fui o primeiro a lembrar de você. Enquanto seu amor estava querendo marcar batman vs superman, eu ficava "eai" quando vamos marcar o "niver" da Kátia? Fiz o grupo batman vs superman se tornar em " niver da Kátia". Você deve estar com muita raiva de mim né? Não quero pedir desculpa, porque desculpas, não vai mudar o fato de que eu não te dei os parabéns, mas tem um motivo pra tudo isso. Dia um eu tava muito, muito doente, depois descobri que era dengue, mas não vem ao caso. Eu tinha planejado ir na sua casa, a tarde ou a noite, te dar os parabéns pessoalmente, porque acho muito fácil a pessoa pegar e te mandar mensagem no face, ou no whatsapp. E eu sou do tipo que gosta de coisas mais dramáticas, kkkkk. Sério me perdoa, não esqueci de você. Você é a única pessoa que me conhece através do que aparento ser. Queria que fosse como antigamente. Quando falávamos de nossa paixões platônicas, como se nunca fôssemos nos apaixonar ou encontrar a pessoa certa. Ainda bem que isso não era real, ambos estamos com as pessoas certas e que não são só paixões platônicas... Mas quero minha amiga Kátia de volta, aquela que sempre era idiota comigo, que ficava falando de direito, me emprestava livros que nunca li, e que me dava broncas pelo meu jeito estúpido de ser. Estou com saudades dela. Se ela ainda existe, vai me perdoar, mesmo que ela ainda jogue isso na minha cara por toda a eternidade, ela vai me perdoar, porque como você mesmo me disse uma vez, eu não sou uma pessoa ruim, só deixo as pessoas pensarem assim para que não criem expectativas. Você também não é uma pessoa ruim, sei disso, sei disso. Ohana quer dizer família e família quer dizer nunca mais abandonar, ou esquecer.

domingo, 31 de janeiro de 2016

Uma breve pausa.

Como fiquei um bom tempo sem postar, e que com um bom tempo eu quero dizer 5 anos, resolvi postar algo a mais hoje. Pois logo estarei viajando e não sei quando vou parar e postar algo novamente. Resumindo esses 5 anos: Por que resolvi voltar a mexer com blogs? Exatamente porque ninguém sabe mais o que é blog, então fico mais tranquilo quanto as minhas postagens. E outro motivo é porque amadureci muito a minha escrita, óbvio que não chega a ser perfeita, longe disso, mas creio eu que possuo mais experiência com a escrita, e que não vou decepcionar nenhum corretor ortográfico de plantão.
Obviamente, nesses cinco anos eu cresci, adquiri experiência, mudei alguns conceitos, conheci pessoas novas, fiz novas amizades e substitui alguns sonhos.
Então sobre o que quero falar hoje é principalmente sobre mudança de conceitos e substituição de sonhos.
É normal em todo ser humano a uma certa idade esse tipo de mudança, e o que mais acontece nesse vendaval de mudanças é a famosa crise de identidade. Essa crise de identidade, creio eu, que vem através do choque de conceitos internos com os externos, dos sonhos internos com os sonhos "alcançáveis". Pois, há grande diferença entre sonhos e conceitos, isso é bem nítido na verdade. Então, um adolescente de 16 anos (foi a idade mais ou menos em que eu entrei nessa crise), que acaba de conhecer o mundo adulto, ele sofre com esse choque de mundo interno com o externo, e tudo aquilo que antes ele achava que o definia, não passava de mera fantasia.
Como eu disse antes, tudo isso é normal, estamos todos fadados a passar por essas crises. Do mesmo jeito que existe a crise da meia idade, a crise existencial, dentre outras crises que não me vem a cabeça no momento, mas que estamos todos sujeitos a passar por algumas delas.
Conceituando então a crise de identidade: é aquele momento em que a pessoa que você acredita ser, já não parece ser mais real o quanto era. E você que tem uma ideia de quem é, começa a desacreditar dessa ideia, só que o momento exato da crise, digamos o clímax, é quando em meio a esse choque, você não consegue mais definir quem é exatamente com a mesma precisão que havia antes. Essa é a hora em que sua crise está formada.
E como sair dessa crise? É permanente?
Não, não é permanente, e o jeito mais simples de sair dessa crise é aceitar as mudanças, se antes você achava que... Por exemplo: Mas eu era muito tímido, e não sabia conversar, e tinha medo. Aceite que agora você é corajoso, que sua fala destravou, e que não tem mais medo de expor suas opiniões. E assim por diante, com qualquer que seja o seu "eu" anterior, aceite que você é suscetível à mudanças. Nunca pense nem por um momento sequer que você é imutável.
Depois que você aprender a lhe dar com suas mudanças, verás que não é tão difícil ultrapassar limites. Pois o limite nós mesmos determinamos. E se esse limite for muito extenso, suas dificuldades tornam-se meros passatempos.

Poesia matinal - 5 meses de namoro


Bom dia minha doce e querida amiga, minha namorada, minha amada, minha verdadeira companhia.
Hoje faz cinco meses desde que nos conhecemos, hoje faz cinco meses desde que vivemos. 
Viver é algo extremamente importante. 
Digo viver, e não deixar que outros vivam por você.
A nossa ideia de vida pode estar um pouco distorcida, mas amém que Deus está em nossas vidas.
Pois Ele é quem nos dá sabedoria. 

Não se preocupes se ainda não sabe viver, logo, logo Deus mostrará a você. 
Aprendi a te amar, cuidar e respeitar. 
Quero ter você ao lado, confinados, sem preparo. 
Quero aprender coisas que antes eram difíceis e que agora ficou fácil. 
Simplesmente só não quero viver sem você. 

Não se preocupe, acordei inspirado, maltratado pela ideia de não te ver, afinal são treze dias longe de você. 
Porém, não se atormente, ainda serei o mesmo Otário apaixonado, eloquente de sempre. 
Feliz "mêsversario". 
Um "eu te amo" é difícil de rimar, portanto deixo como está. S2 

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